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quinta-feira, julho 03, 2014

Sym Gts 125 i 2012




 Os argumentos deste novo modelo da marca de Taiwan são muitos, sobretudo porque representam uma evolução substancial do antigo modelo que já tinha deixado a fasquia bem alta. As novas linhas mais angulosas, os novos faróis e farolins em LED e o redesenhado painel de instrumentos atraem a atenção. Por outro lado, as rodas maiores de 14” na frente e 13” na traseira, a nova suspensão, o quadro reforçado para aumentar a rigidez torsional, e os travões também melhorados, equipados com discos de diâmetro superior e acção combinada, garantem um desempenho dinâmico de muito bom nível.




A qualidade de construção pode considerar-se “premium” já que é absolutamente isenta de ruídos parasitas, mesmo quando circulamos em calçada, o pior serviço que se pode dar a esta 125cc de 172kg de peso. Ainda assim, a diferença para a versão anterior é substancial. As novas rodas usufruem de mais uma polegada de diâmetro do que as da sua antecessora e a suspensão, sobretudo a traseira, é bastante mais competente a digerir as irregularidades. Ainda assim, este continua a ser o pior aspeto da SYM GTS 125i. O reduzido curso de ambas as suspensões (88mm na frente e 89mm na traseira) não é compatível com as crateras do alcatrão das nossas cidades. Em contrapartida, nos troços em que o piso seja razoável, todo o conjunto evolui como se fosse em cima de um carril, garantindo um elevado prazer de condução.


A posição de condução também foi ligeiramente revista, com o assento a ficar agora a apenas 760mm do chão, cota suficiente para garantir uma maior confiança aos menos experientes ou aos condutores mais baixos e proporcionar também uma melhor proteção aerodinâmica. Na prática torna-se bastante mais ágil no meio do trânsito e até parece mais leve. Esta nova versão conta com grelhas de aquecimento no painel frontal que garantem, com a ajuda de um “avental”, uma viagem muito mais confortável.



A bem dizer, nesta remodelação apenas o motor se manteve inalterado. A debitar uns bastante saudáveis 13,5 cv que rapidamente sobem de rotação e que sem muito esforço empurram o regime de funcionamento para lá do “Red Line”, até às 10.000rpm (500 acima do máximo aconselhável) garantindo uma velocidade de ponta muito interessante para quem circule por essas vias rápidas e autoestradas. Apesar disso, o consumo mantém-se baixo, sendo muito fácil registar valores inferiores a 3 l/100km.



Para completar, salienta-se a boa capacidade de carga do compartimento debaixo do assento, que agora oferece luz de cortesia e cuja abertura elétrica é muito prática. O “porta-luvas” com fechadura, o novo acesso ao bucal de enchimento do depósito e a tomada de 12v são mais argumentos a que não se pode ficar alheio na altura de tomar uma decisão de compra. 
A versão de 2014 já disponibiliza ABS e Start&Stop. 



quarta-feira, julho 02, 2014

Blusão Venturi Drenaline




A Drenaline lançou no mercado o blusão Venturi, um casaco 3/4 fabricado em Cordura, que apresenta muito bons acabamentos. A grande novidade está no forro interior que, sendo destacável e podendo ser usado de forma independente, tem inserida para além de uma camada de penas, uma camada de um tecido especial da Shoeller, desenvolvido para a NASA, que incorpora partículas (PCM) que acumulam o calor, e o libertam gradualmente à medida que a temperatura baixa.

Tenho-o utilizado nos roteiros que publico na Revista MOTOCICLISMO e tem sido um companheiro inseparável no decurso dos últimos anos, sobretudo no Inverno. As condições meteorológicas têm permitido avaliar a sua boa estanquicidade bem como a sua grande proteção térmica. O destaque vai para os ajustes dos punhos e para o fecho da gola, que estão muito bem desenhados.

A aba frontal, que cobre o fecho até ao pescoço, a gola e as abas dos bolsos laterais estão providas de ímanes que substituem com vantagem as antigas aplicações de velcro. Até agora, já com muitos milhares de quilómetros sob todas as condições, está aprovadíssimo, sem apresentar qualquer tipo de desgaste, mas o teste continua e brevemente darei mais informações.





Nota:


O PCM é um material que acumula o calor, derretendo, e que se a temperatura baixar, ao arrefecer, liberta a energia gradualmente mantendo-nos confortáveis durante longos períodos.














Fato Atlas GT DRENALINE





Este fato DRENALINE ATLAS GT tem-se revelado um excelente companheiro de viagem. O blusão uso-o sobretudo no verão, nos dias de mais calor, situação em que o sistema de arrefecimento funciona muito bem, garantindo uma viagem confortável mesmo quando temos de parar por alguns momentos. E é extremamente resistente! Já com bastante uso, todos os fechos estão a funcionar a 100% e não existe nenhuma costura descosida. O forro interior consiste num casaco destacável que é bastante útil para os finais de dia, já que é bastante discreto, leve e confortável. Por outro lado, em dias de frio não garante um grande isolamento, pelo que normalmente levo uma camisola polar para vestir por baixo em caso de emergência. 
As calças também têm um forro térmico muito bom, capaz de nos manter quentes mesmo nas mais frias noites do nosso inverno. No verão, oferecem ventilação ao nível das coxas, suficiente para nos manter frescos mesmo quando temos de parar durante breves períodos.

As calças também são compatíveis com o blusão Venturi da DRENALINE que utilizo sobretudo no inverno devido à melhor proteção térmica fornecida pelo forro em PCM.


ALPINESTARS WEB GORE-TEX



Estas são as tais "botinhas do papá". As minhas vão a caminho do 6º Inverno, e com muito uso, mas continuam impecáveis! Não são baratas, mas valem bem o preço! Garantem um elevado conforto, os pés estão sempre secos, mesmo se tivermos de fazer alguma caminhada mesmo no verão! A sola é realmente anti-derrapante e mesmo com grandes chuvadas a agua fica de fora!