A nova T309, como era o seu nome de código, oferecia um quadro em grossos tubos
de aço, onde o motor servia de elemento de reforço. Ambas as suspensões eram da
SHOWA, completamente reguláveis. Na roda dianteira exibia um fabuloso par de
discos de travão. O seu motor tricilíndrico, de 885 cc, era o mesmo que então equipava
as novas Trident, Daytona e as Thunderbird retro (mas ainda chegaram a ser construídos alguns
modelos com um motor de 750cc).
Em 1997, nasceu a T509, ainda mais desportiva e dotada de um quadro, travões e motor
885i herdados das Daytona, e a partir de então, equipada com o par de farois na dianteira.
Em 1999 nasceu a T595 que era em quase tudo idêntica à
versão anterior, mas recebeu o motor 955cc da sua “irmã” Daytona, ficando ainda
mais potente. Foi nesta versão que o Tom Cruise conseguiu fazer o impossível, numa das suas Missões.
Em 2005 a Speed Triple recebeu o mais recente motor da casa,
o 1050, a debitar 129cv e foi equipada com uma forquilha invertida.
Em 2007 foi a vez do sistema de ignição ser alvo de
remodelações, tal como o escape que recebe uma nova linha e vê o catalizador
realojado. O depósito de combustível passa a ser metálico.
A versão de 2008 vê-se alvo de um ligeiro “restyling” e os
travões da roda da frente passam a ser Brembo.
Em 2010 é lançada uma versão especial limitada, comemorativa
do 15º aniversário da Speed Triple. Negra com apontamentos a vermelho, e uma
série de acessórios opcionais instalados de origem.
E eis que chega a versão de 2011 que tanta tinta fez correr
por causa dos redesenhados faróis dianteiros que traz montados. A celeuma foi
tanta que os 133cv debitados pelo motor tri 1050, o quadro tubular em liga, e
os 214 kg de peso e a nova e mais confortável posição de condução, quase passavam despercebidos.
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