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domingo, novembro 11, 2012

Triumph Speed Triple 1050 - 2011






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A Triumph Speed Triple nasceu em 1994. Quando a renascida fábrica da Triumph desenvolveu este modelo, criou uma das primeiras motos do género “Street Fighter”. Era basicamente uma moto de pista desprovida de carenagens. O seu nome foi inspirado no da Speed Twin, uma moto que, quase 50 anos antes, era bastante conceituada e angariou à Triumph um elevado nível de confiança do público.

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da história da Triumph
A nova T309, como era o seu nome de código, oferecia um quadro em grossos tubos de aço, onde o motor servia de elemento de reforço. Ambas as suspensões eram da SHOWA, completamente reguláveis. Na roda dianteira exibia um fabuloso par de discos de travão. O seu motor tricilíndrico, de 885 cc, era o mesmo que então equipava as novas Trident, Daytona e as Thunderbird retro (mas ainda chegaram a ser construídos alguns modelos com um motor de 750cc).
Em 1997, nasceu a T509, ainda mais desportiva e dotada de um quadro, travões e motor 885i herdados das Daytona, e a partir de então, equipada com o par de farois na dianteira.


Em 1999 nasceu a T595 que era em quase tudo idêntica à versão anterior, mas recebeu o motor 955cc da sua “irmã” Daytona, ficando ainda mais potente. Foi nesta versão que o Tom Cruise conseguiu fazer o impossível, numa das suas Missões.
Em 2005 a Speed Triple recebeu o mais recente motor da casa, o 1050, a debitar 129cv e foi equipada com uma forquilha invertida.
Em 2007 foi a vez do sistema de ignição ser alvo de remodelações, tal como o escape que recebe uma nova linha e vê o catalizador realojado. O depósito de combustível passa a ser metálico.
A versão de 2008 vê-se alvo de um ligeiro “restyling” e os travões da roda da frente passam a ser Brembo.
Em 2010 é lançada uma versão especial limitada, comemorativa do 15º aniversário da Speed Triple. Negra com apontamentos a vermelho, e uma série de acessórios opcionais instalados de origem.
E eis que chega a versão de 2011 que tanta tinta fez correr por causa dos redesenhados faróis dianteiros que traz montados. A celeuma foi tanta que os 133cv debitados pelo motor tri 1050, o quadro tubular em liga, e os 214 kg de peso e a nova e mais confortável posição de condução, quase passavam despercebidos.
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Se a Speed já era única no seu género, fosse pela manobrabilidade, fosse pela potência e ronco do motor, esta nova versão, mais fácil de conduzir, está realmente muito, muito boa! Os dias que dela dispus para teste foram um verdadeiro prazer. As voltinhas pela cidade e umas idas à praia foram verdadeiramente terapêuticas, com o triciclindrico a encher-me a alma com o seu ronco e a sua aceleração quase alucinante. As curvas ganham outra dimensão e a passagem por entre o trânsito fica quase ao nível de jogo de consola. E tudo com muito vento pela frente! O sorriso é garantido! Pena os faróis novos... eu gostava tanto dos antigos!
 







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