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terça-feira, abril 12, 2011

Peugeot E-Vivacity





Com uma grande qualidade de acabamentos e uma ciclística testada no modelo equivalente a gasolina (Vivacity), a E-Vivacity vem equipada com um motor Perm de 3 Kw, e duas baterias SAFT de Iões de Lítio com um peso total de 16 kg. Cada bateria tem capacidade de 1 Kw/h e, através de um BMS (controlador), recarregam a 80% em 5 horas ou em 3 horas se utilizarmos um segundo carregador (opcional).



A carga completa é atingida em 8 horas com 1 carregador ou em 5 horas com os dois carregadores. Para estas baterias, o fabricante garante 1.000 ciclos de carga/descarga sem qualquer perca de capacidade e quatro anos ou 40.000 km contra defeitos de fabrico.

A autonomia reivindicada é de 60 km a uma velocidade constante de 45 km/h. Em utilização urbana a autonomia limita-se a cerca de 45 km, dependendo ainda do perfil do trajecto.

O motor, com diversos modos de funcionamento, marcha-atrás incluída, ainda efectua regeneração da força cinética em energia durante a desaceleração (o que proporciona até 5% de aumento de autonomia ) e está instalado no quadro sendo a transmissão final feita por correia dentada.






domingo, abril 10, 2011

Moto Guzzi Stelvio NTX




A Moto Guzzi Stelvio NTX é uma daquelas motos a que se pode dar várias utilizações. O seu bom desempenho em estradas sinuosas não fica comprometido quando nos aparecem maus caminhos para explorar. No roteiro do Guadiana, publicado na revista MOTOCICLISMO, tive oportunidade de testar em diversas situações as capacidades desta versão mais equipada da trail transalpina, a versão NTX.

Dela retive o bom nível de equipamento com, por exemplo, a forquilha da Marzochi de 50 mm de diâmetro, invertida e o amortecedor da Sachs com comando remoto da pré-carga hidráulico, utilizado na roda traseira. A posição de condução é ampla e confortável, com o guiador elevado e os poisa-pés colocados bastante em baixo, ajudados pelo assento regulável em três posições. Apenas quando precisamos de nos pôr em pé é que notamos uma certa falta de ergonomia. Mas a Stelvio não é, definitivamente, uma moto específica para fora de estrada.



O curso das suspensões (170 e 150 mm na frente e traseira respectivamente) mais do que suficiente para circular em asfalto, é curto para absorver grandes impactos em estradas de mau piso. O mesmo acontece com a distância ao solo. Por isso, é no alcatrão que podemos aproveitar o que de melhor há na Stelvio. A sua agilidade para mudar de direcção em curvas sinuosas é grande, muito graças ao pneu 150/70 utilizado na traseira. A eficácia da travagem e a disponibilidade do típico motor Guzzi, de dois cilindros em “V” dispostos transversalmente, que debita um grande binário logo a partir das 2000 rpm’s e que confere à Stlevio aquele “look” inconfundível são, sem dúvida o melhor que dela podemos desfrutar .

Grandes viagens a velocidades de cruzeiro bastante elevadas são o seu forte. Mesmo em estradas sinuosas. O porta-luvas com fechadura e as malas de boa capacidade bem como o painel de instrumentos bastante completo, são um complemento muito útil em viagem, excepção feita ao depósito cuja capacidade é de apenas 18 litros, bastante “escassa” se imprimirmos um andamento mais sério.








Para saber mais sobre a Moto Guzzi Stlevio clique aqui

Fotos: TóZé Canaveira


quinta-feira, abril 07, 2011

Harley Davidson 48 (Forty Eight)





Numa evocação de outros tempos, a Harley Davidson apresenta-nos agora a “48”, cujo traço fisionómico mais relevante é precisamente o pequeno depósito em forma de amendoim, que lhe proporciona um aspecto compacto e poderoso, comparavel à postura de um Bulldog.

Carregada de pergaminhos, esta nova versão da Sportster XL1200X é a protagonista de uma estratégia de angariação de novas legiões de “rebel metal warriors”, que se hão-de render aos encantos do mundo Custom por via desta “48”. Literalmente, a “48” é a embaixatriz de uma nova política de marketing especialmente concebida com o propósito de atrair e fidelizar clientela de ambos os sexos, proveniente de uma faixa etária mais jovem.´

Para um iniciado, a “48” oferece um pacote muito consistente e atractivo: o V2 Evolution, pintado de negro com pormenores em alumínio polido, dotado de injecção electrónica sequencial, montado em blocos de borracha num quadro curto, está acoplado a uma caixa de cinco velocidades. Tem pneus gordos, jantes raiadas de 16 polegadas, guarda lamas cortados, e espelhos retrovisores colocados por debaixo dos punhos.



Banco “solo”, guiador baixo e poisa-pés avançados propiciam uma posição de condução cheia de atitude, mas talvez um pouco radical demais para longos trajectos, finalidade para a qual a “48” tampouco parece empenhada em vocacionar-se, sobretudo por ser grandemente penalizada pela escassa capacidade do pequeno depósito (inferior a oito litros), pela dureza da suspensão e pela pouca inclinação permitida em curva.

Mas esta Harley-Davidson adapta-se perfeitamente a pequenos percursos, a viagens de curta distância ou mesmo a uma utilização no dia-a-dia, já que a pouca altura do assento e as suas dimensões reduzidas não intimidam, e a suavidade do motor e comandos proporcionam uma grande manobrabilidade, mesmo no meio do trânsito citadino, onde somente a reduzida “brecagem” pode ser um “handicap”.


O elevado binário disponibilizado, apresenta-se constante ao longo da faixa de utilização do motor, o que faz da “48” uma moto extremamente fácil e agradável de conduzir, ressalvadas as devidas limitações. O preço desta Sportster 48 é de 10.750 euros, para a versão em negro, e mais 200 euros para as versões Laranja ou Prata.